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As vastas e tórridas planícies do Alentejo, onde se podem percorrer quilómetros entre campos de trigo e oliveiras sem ver ninguém, também englobam muitas vilas e aldeias que reflectem a longa ocupação dos mouros, através das ruas estreitas, casas de uma brancura resplandecente e azulejos decorativos.
Em alguns locais, como
Beja, a História recua até ao tempo dos romanos, quando se tornou uma capital regional sob o domínio de Júlio César. A arquitectura mourisca é ainda visível nas ruas pavimentadas e casas da cidade velha, e um castelo do século XIII recorda-nos a luta para manter os árabes afastados.
Outro castelo, também de origem mourisca e mais tarde reconstruído pelo mesmo rei Dom Dinis, no século XIII, pode ser visto em
Serpa, mas a principal atracção desta tranquila cidade agrícola, igualmente conhecida pelo seu queijo, é a Porta de Beja: imponentes muralhas encimadas por um aqueduto e com duas torres a ladear a entrada guardam o seu acesso.
Serpa fica perto da fronteira, e a necessidade de se defender tanto dos mouros como dos espanhóis fez que se construissem várias torres e fortalezas ao longo dos montes.
As vinhas em redor da
Vidigueira anunciam a sua posição como centro de produção vinícola; o Alentejo produz vários vinhos de qualidade.
Mértola é outro local a não perder: toda a vila é uma espécie de museu, exibindo descobertas de diferentes épocas em núcleos separados, desde os fenícios aos romanos e aos mouros.
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