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Erguendo-se no topo de uma colina e dominando vastos panoramas da planície dourada, a capital do Baixo Alentejo é um importante centro da produção de trigo e produtos derivados da oliveira, essenciais para o desenvolvimento do concelho.
Beja é uma cidade de importância histórica e social, mas preserva uma atmosfera simpática e despretensiosa de povoação do interior.
As ruas estreitas e características da parte velha estendem-se da bela Torre de Menagem (finais do século XIII) até ao Convento de São Francisco, da mesma época, que agora acolhe uma magnífica
pousada.
Por detrás da Torre de Menagem, o templo mais antigo de Beja, a Igreja de Santo Amaro, tem origem visigótica e exibe uma colecção de relíquias deste breve período da História de Portugal (415-711).
O antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição, no coração da parte antiga da cidade e que actualmente aloja o Museu Regional, é um edifício notável que mistura diferentes estilos arquitectónicos (um portal gótico, janelas manuelinas e uma capela barroca), mas é sobretudo conhecido pela romântica «janela de Mariana», onde se diz que a célebre freira Mariana Alcoforado (a quem são atribuídas as
Cartas Portuguesas, do século XVII) aguardava e suspirava em vão pelo seu amado.
A cerca de dez quilómetros de Beja, as importantes ruínas da
villa romana de Pisões não podem deixar de ser visitadas.
Beja oferece ao visitante a gastronomia tradicional do Alentejo, com pratos tão típicos como o gaspacho (a sopa de alho, tomate, pepino e azeite sempre servida fria), a carne de porco à alentejana, com a sua curiosa mistura de carne de porco e amêijoas, o ensopado de borrego e uma variedade de óptimos enchidos, presuntos e queijos.
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