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A pequena cidade de Penafiel ergue-se no alto de uma elevação pouco pronunciada, perto do rio Sousa.
A região é afamada pela sua arte de esculpir granito, e o centro histórico da cidade é um exemplo vivo do modo como este material foi utilizado na construção das casas, com a dureza da pedra atenuada por elementos decorativos, como azulejos, varandas, portas de painéis e grades, ou primorosamente trabalhada, como se pode ver na fonte de granito da Quinta da Aveleda, perto de Penafiel.
O granito não foi apenas utilizado em casas ou como elemento decorativo, mas também para pavimentos, muros, condutas de água, eiras e cercas; em tudo, o homem aproveitou a pedra para as suas necessidades práticas e estéticas.
Na cidade, vale a pena visitar a Igreja Matriz, renascentista, ou o santuário de Nossa Senhora da Piedade, com a sua curiosa mistura do estilo neo-gótico e bizantino.
Contudo, Penafiel é sobretudo conhecida por ser um centro regional da produção de vinho verde: o mais conhecido é o branco, embora também haja tintos, e é feito de uvas cultivadas longe do solo, em ramadas ou árvores, e colhidas antes de estarem completamente maduras. Bebido quando ainda é novo e fresco (daí o nome), o vinho verde é conhecido pelo seu sabor delicado e ligeiramente espumante. Perto de Penafiel, a pitoresca Quinta da Aveleda, já mencionada, é um dos locais mais conhecidos onde se produz este vinho e é possível visitá-la para o provar.
A cerca de 17 quilómetros de Penafiel, a Igreja de São Gens, em Boelhe, data do século XII e é considerada a igreja românica mais pequena do país: a sua simplicidade condiz com o tamanho mas não com o seu forte encanto estético.
De resto, o concelho é caracterizado pela paisagem bucólica, com vales ricos e férteis e montes densamente arborizados, vestígios pré-históricos e o omnipresente granito que determina a austera arquitectura das povoações.
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