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Os tradicionais barros de Nisa são bem conhecidos em Portugal e merecem a sua fama. Distinguem-se de outros devido aos desenhos com motivos florais em branco aplicados sobre o barro. O processo é simples mas minucioso: centenas de pedrinhas de calcário branco são meticulosamente aplicadas para formar desenhos rendados e florais que formam uma espécie de bordado. As peças mais características são as bilhas e as cantarinhas, ambas destinadas a manter a água fresca.
O artesanato da região também inclui os bordados e as rendas (aliás, as chamadas «rendas de Nisa» são realmente bordados a branco, de tal modo perfeitos que se confundem com rendas), mas já poucas mulheres ainda se dedicam a esta arte.
Nisa vive essencialmente da agricultura, nomeadamente da produção de queijo de ovelha (de gosto mais acidulado do que outros do Alentejo) e de enchidos de carne de porco.
O seu castelo foi fundado pelo rei Dom Dinis em 1290-1296 e era cercado por muralhas e torres que envolviam a vila. Agora, pouco mais resta do que duas torres e alguns pedaços de muralha. Das seis portas originais, ainda é possível admirar a da Vila e a de Montalvão, ambas de finais do século XVIII.
Outros locais de interesse são a Capela de Nossa Senhora dos Prazeres e a ponte medieval sobre a ribeira de Figueiró, situada perto das ruínas da antiga Nisa (a três quilómetros da vila actual).
Em Montalvão, a pesca e a caça são os desportos favoritos, devido à abundância de matos e à proximidade da albufeira da barragem na foz do rio Sever.
Para além do queijo e dos enchidos, a gastronomia regional é variada e inclui pratos típicos como o «afogado» (ensopado de borrego), o sarapatel, as migas e, na doçaria, as tradicionais cavacas.
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