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Situado no Sul do distrito de Portalegre, o concelho de Fonteira registou ocupação humana desde tempos muito remotos, como provam os múltiplos vestígios da época megalítica que surgem em diversos pontos da região, como os dólmenes da Necrópole Megalítica da Herdade Grande ou as rochas gravadas da Herdade dos Pintos, entre outros monumentos arqueológicos.
Na sede do concelho, caracterizada por típicas casas caiadas de branco com grande chaminés salientes, vale a pena admirar a Igreja Matriz, fundada em 1571, o pelourinho do século XVI, a Torre do Relógio (erguida em 1612 e restaurada em 1878, em granito) ou a Capela do Senhor dos Mártires, do século XVIII, revestida de belos azulejos.
No Norte do concelho, a pequena vila de Cabeço de Vide, que foi sede de um concelho extinto em 1855, possui o maior rossio do distrito (edificado nos anos 1930, com traçado geométrico) e um património digno de interesse, com destaque para a Capela do Espiríto Santo (século XVI, com portadas de mármore renascentistas), as ruínas do castelo, o pelourinho e o cruzeiro ou a bonita estação ferroviária, decorada com azulejos que representam cenas rurais (1933).
Contudo, a maior atracção de Cabeço de Vide são as Termas da Sulfúria, exploradas desde a época romana e situadas num local de grande beleza, com várias fontes e nascentes num bosque de plátanos atravessado por uma ribeira.
O artesanato tradicional do concelho de Fronteira é rico e diversificado e oferece trabalhos em cortiça e madeira, bordados, artefactos em chifre, barros e pintura em cerâmica.
À mesa, o visitante poderá saborear especialidades típicas do Alentejo, como sopa de cação, sarapatel, migas e açordas, ensopado de borrego e o precioso «bolo de folha» de Fronteira.
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