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O Entroncamento tem uma história curiosa, pois nasceu em meados do século XIX, nos alvores da construção ferroviária, em consequência da criação da linha do Norte e da respectiva bifurcação com a linha do Leste; daí o nome da povoação, que cresceu em redor de uma simples estação de comboios.
Foi preciso trazer para o local os ferroviários e as respectivas famílias, que se estabeleceram em dois lugarejos da zona; depois, com a vinda de cada vez mais trabalhadores, estrangeiros ou provenientes da Beira Baixa e do Alentejo, surgiram os «bairros ferroviários», caracterizados pelas casas enfeitadas com cortinas de renda nas janelas, canteiros de flores e, por vezes, azulejos nas fachadas, que ainda hoje se podem ver.
A vila do Entroncamento é, pois, uma espécie de museu vivo dos comboios, com antigas máquinas e carruagens a decorar os jardins e praças e o belo edifício da antiga Escola do Caminho-de-Ferro, do arquitecto Cottinelli Telmo (1897-1948).
Devido à sua história especifíca, a gastronomia do Entroncamento reúne sabores que foram trazidos pelos habitantes de outras terras, como é o caso do bacalhau no forno, do pato com arroz ou das empadas de carne, típicas da Beira Baixa, do peixe grelhado, das feijoadas, do arroz-doce ou do pão-de-ló, da Estremadura e Beira Litoral, ou das açordas e temperos tradicionais do Alentejo.
No campo das artes e ofícios, o concelho possui uma surpreendente reputação no fabrico artesanal de instrumentos de música, como guitarras, violas, violinos e harpas.
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