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Tal como acontece com Aveiro, a capital do distrito, o mar determina e condiciona a vida da população neste concelho situado numa vasta planície de lagunas.

Teriam sido os fenícios os primeiros a estabelecerem-se aqui, e nos séculos XI e XII já há referências a Ílhavo (ou
Illiabum), tendo a vila recebido o foral no reinado de D. Dinis.

O sal e a pesca tinham um papel preponderante; depois, a actividade pesqueira estendeu-se a mares distantes (caso do bacalhau) e o comércio marítimo fez desenvolver a povoação.

Não é de estranhar, portanto, que o artesanato do concelho esteja muito ligado às artes marítimas, como se pode comprovar no Museu Marítimo e Regional de Ílhavo, que narra a longa tradição de pesca e exibe miniaturas de barcos, conchas e réplicas de bacalhoeiros em garrafas, muitas vezes feitos por reformados que dedicaram uma vida inteira à faina marítima.

Porém, a arte artesanal não se esgota aqui: com uma longa tradição em trabalhos em barro e cerâmica, o concelho recebeu a Fábrica da Vista Alegre (1824), conhecida em Portugal e no estrangeiro pela suas magníficas porcelanas (as instalações incluem um museu com a história da fábrica e os melhores exemplares da marca).

A gastronomia também se encontra, inevitavelmente, ligada ao mar. Assim, há inúmeros pratos de bacalhau, pela tradição de pesca nos mares longínquos, e até existe uma Confraria Gastronómica do Bacalhau para preservar as receitas antigas.

Para além disto, o peixe fresco é sempre magnífico, mesmo quando simplesmente grelhado, e há especialidades locais como a caldeirada de enguias, além de óptimo marisco.

O pão e o folar do Vale de Ílhavo são igualmente famosos e apreciados.
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