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Numa zona de transição entre a paisagem acidentada e agreste de Trás-os-Montes e o verdejante Minho, o concelho de Ribeira de Pena, atravessado pelas águas tranquilas do rio Tâmega, possui características únicas e oferece também ao visitante o sabor inconfundível do vinho verde da região.

Não menos rico é o património erguido pelo Homem desde tempos remotos, com abundantes testemunhos pré-históricos como as gravuras rupestres de Lamelas, os vários dólmenes e antas e ruínas de povoados fortificados (como o de Monte do Cabriz, na freguesia de Cerva), entre muitos outros vestígios.

Na arquitectura popular, destacam-se os inúmeros espigueiros, erguendo-se sobre suportes de granito, com tectos de telha enfeitados com cruzes de diversas formas.

Dignos de serem admirados são, também, os belíssimos solares que surgem por todo o concelho, como o de Santa Marinha (século XVI), a Casa da Temporã, em Venda Nova, ou a Casa da Senra de Cima (século XVIII), em Salvador, entre muitos outros edifícios nobres.

O património religioso inclui belos exemplares, como a Igreja Matriz do Divino Salvador, em estilo barroco, na sede do concelho, ou a Igreja Matriz de Santa Marinha, do século XVII.

Ribeira de Pena orgulha-se de uma longa tradição artesanal em trabalhos em linho, utilizado para confeccionar belíssimas toalhas de mesa, lençóis e colchas bordadas, a par das cobertas e tapetes de fio e de farrapos que ainda são executados nos teares das freguesias de Santa Marinha, Alvadia ou Cerva.

A gastronomia caracteriza-se pela variedade de sabores, com deliciosos pratos de peixe dos inúmeros rios e ribeiros do concelho ou um excelente cabrito e vitela assados em forno de lenha.

Há, também, óptimos enchidos, como as alheiras e as morcelas, e doces típicos como o leite-creme ou as rabanadas de mel.
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