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Povoado desde tempos remotos, Aljustrel adquiriu grande importância quando a sua riqueza em pirites se tornou conhecida, e as minas já eram exploradas no século I a.C. pelos romanos, que deram à localidade o nome de
Vipasca.

Ao longo dos séculos, a actividade mineira tem marcado a economia e a identidade cultural do concelho, como é documentado pelas malacates (estranhas estruturas em forma de torre usadas para fazer descer e subir os mineiros e as pirites), que ainda se podem ver na paisagem inóspita e fascinante, ou pelo Museu da Mina, dedicado ao espólio arqueológico, histórico e industrial.

A paisagem do concelho é caracterizada pelas extensas planícies onduladas do Alentejo, excepto na zona agrícola de Ervidel, onde os campos férteis são irrigados pela Barragem do Roxo, que também proporciona ao visitante os prazeres da pesca e dos desportos náuticos, além de um agradável parque de merendas. Ervidel, de atmosfera vincadamente rural, é também conhecida pelo bom vinho e pelas típicas tascas.

Outra povoação que vale a pena visitar é Messejana, cujo passado ilustre se torna visível nas ruínas do castelo medieval, nas casas solarengas, no pelourinho manuelino e na vizinha Igreja de Nossa Senhora da Assunção.

Na sede do concelho, o local mais emblemático é o Santuário de Nossa Senhora do Castelo, coroado por uma ermida que data do tempo da Reconquista.

Merece igualmente destaque a Igreja Matriz de Aljustrel, com preciosos azulejos, e a Igreja da Misericórdia, em estilo renascentista.

À mesa, as tradições culinárias do Alentejo são preservadas em receitas onde predominam o pão, o azeite e temperos como o alho e os coentros.

A gastronomia de Aljustrel oferece pratos típicos como o gaspacho (ou vinagrada, uma sopa que é sempre servida fria), a carne de porco à alentejana (com a sua curiosa combinação de carne e amêijoas) ou o ensopado de borrego, entre muitas outras especialidades da região.
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