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Vila fronteiriça (constituiu uma importante praça-forte durante as guerras com Espanha), caracteriza-se, como a maior parte das povoações alentejanas, pelo seu casario caiado de branco e pelas ruas tranquilas, aninhando-se entre campos pontilhados de sobreiros e oliveiras.
Várias ruas, em especial as que conduzem à Igreja Matriz, exibem portais de cantaria em estilo gótico.
A Igreja Matriz foi alegadamente fundada por São Teotónio, que teria lançado a primeira pedra em 1236. Foi, todavia, completamente alterada e remodelada no século XVI, e a fachada principal foi reconstruída depois do grande terramoto de 1755.
Para além das ruínas do seu castelo, Arronches possui outros templos religiosos, como a Igreja de Nossa Senhora da Luz, construída em 1570 e que ainda conserva os contrafortes de granito da sua fundação.
O concelho confina com uma das extremidades da Serra de São Mamede, espaço remoto e selvagem caracterizado por uma variedade fascinante de flora e de fauna, incluindo águias, veados, javalis e uma das maiores colónias de morcegos da Europa.
A gastronomia do concelho oferece os habituais pratos típicos do Alentejo, mas a sua carne de porco ensacada (enchidos) é considerada uma especialidade.
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