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A poucos quilómetros de distância de Alpiarça, Almeirim foi outrora um dos locais preferidos pelos reis da dinastia de Avis, devido à abundância de caça.
Agora, pouco resta deste passado «real», mas gaba-se de possuir grandes quintas e belas residências de estilo revivalista e Arte Nova, para além das características casinhas rurais.
Vale a pena admirar os belos jardins e a imponente casa da Quinta da Alorna, erguendo-se nesta região fértil de planícies conhecida pelos seus vinhos e pela criação de gado e de cavalos.
Todavia, a maior parte das pessoas visita, hoje, Almeirim para se deliciar com a famosa «sopa de pedra», cujo nome deriva de uma lenda.
Uma vez, um monge pediu a um agricultor avarento que lhe desse qualquer coisa para fazer uma sopa. Como nada lhe foi dado, o frade pediu uma panela para ferver água e introduziu nela uma pedra. Passado algum tempo, provou a «sopa» e sorriu.
O agricultor, curioso e desconfiado, perguntou-lhe se estava boa. O monge respondeu que sim, mas que ainda ficaria melhor se tivesse um pouco de couve. O agricultor deu-lhe algumas folhas. O frade disse que estava óptima, mas que seria deliciosa se tivesse um pouco de chouriço... e por aí fora.
Hoje, a «sopa de pedra» é um prato saboroso e cheio de verduras, carnes e feijão, que constitui uma verdadeira refeição.
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