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Estalagens e Albergarias (1) |
Concelho predominantemente agrícola e onde o Tejo sempre desempenhou um papel fundamental, a introdução de várias indústrias durante a segunda metade do século XX veio alterar profundamente a vida das populações locais.
Contudo, ainda se vêem olivais e pomares em redor de povoações como Fratel ou Sarnadas de Ródão, que preservam muitos dos seus costumes e tradicionais feiras e romarias.
Vila Velha de Ródão possui vários edifícios e locais de interesse, como a Igreja Matriz, as capelas de Nossa Senhora do Castelo e da Senhora da Alagada, o pelourinho e as ruínas do castelo.
Mas o
ex-libris do concelho são, sem dúvida, as Portas de Ródão, onde enormes massas de rocha parecem guardar as águas do Tejo e as escarpas, cobertas de urze, zimbro e giesta, abrigam espécies raras de aves, como o bufo real ou a cegonha negra.
Vale também a pena visitar as estações arqueológicas de Enxarrique, Famaco e Vilas Ruivas, pois a região é rica em vestígios pré-históricos.
Quem quiser passar algumas horas de lazer e descontracção encontra na albufeira da Barragem de Fratel óptimas condições para a prática de desportos náuticos, além de um pequeno porto fluvial e um parque de merendas.
O artesanato regional inclui bordados, tecelagem de linho e trabalhos em ferro forjado.
As águas do Tejo forneciam uma abundante e saborosa variedade de peixe, como barbos, sável, lampreia e enguias, o que influenciou decisivamente a gastronomia local.
Hoje, a poluição afastou muitas dessas espécies, mas ainda se come aqui aquela que é considerada pelos especialistas a melhor sopa de peixe de Portugal, criada pelos pescadores e enriquecida com azeite, cebola, alho, louro, tomate e ovo.
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