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O Mosteiro de São João da Tarouca, do século XII, ergue-se num cenário verdejante e tranquilo e foi o primeiro convento da Ordem de Cister em toda a Península Ibérica.
Inclui uma igreja românica com belos painéis de azulejos do século XVIII, o túmulo do conde de Barcelos (filho ilegítimo do rei Dom Dinis) e uma magnífica pintura de Grão Vasco.
Não é o único legado cisterciense no concelho: no limite norte, o imponente Mosteiro de Santa Maria de Salzedas também exibe uma bela igreja (séculos XII-XVIII) decorada com azulejos e pinturas de Grão Vasco (1475-1540).
Estes dois monumentos religiosos ilustram o rico património arquitectónico de Tarouca, que se orgulha de várias outras capelas e igrejas, casas nobres e paços senhoriais (como o da freguesia de Dalvares, fundado no século XII), pelourinhos trabalhados em pedra e pontes históricas, como a célebre ponte fortificada de Ucanha, com uma torre quadrada, exemplar românico único na Península.
Na sede do concelho, situada no sopé da Serra de Santa Helena e rodeada de terras férteis e verdejantes, vale a pena visitar a Igreja de São Pedro, em estilo românico, e a Alcácima, um morro no centro histórico da vila onde se situava o castelo de Tarouca. Das ruelas estreitas avista-se uma magnífica paisagem e há também um mini-zoo com diversos tipos de aves.
O concelho é atravessado pelo rio Varosa e em vários pontos do seu percurso é possível praticar canoagem ou desportos mais radicais, para além de oferecer as praias fluviais de Mondim da Beira, Ucanha e Várzea da Serra.
A gastronomia local inclui excelentes pratos de cabrito assado e trutas, a par dos conhecidos vinhos e espumantes das Caves da Murganheira, em Ucanha.
No artesanato, o visitante encontra cestos em verga, socos e típicas capuchas de lã.
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