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O património mais valioso deste concelho rural, situado numa zona verdejante atravessada pelo rio Vouga, será talvez a deslumbrante paisagem, caracterizada por serras, vales profundos e abundância de cursos de água.
Não é, pois, de estranhar que proporcione excelentes condições para as mais variadas actividades ao ar livre, desde percursos pedestres, pesca e canoagem à escalada, ao
rappel e a outros desportos de montanha e aquáticos.
O património arquitectónico de Oliveira de Frades é também digno de interesse, com belos solares e casas senhoriais e construções históricas como a Torre de Alcofra (século XIV), além de igrejas e capelas como a Igreja de Souto de Lafões, que exibe rica talha talhada e pinturas e frescos medievais no interior, ou as ruínas do Convento de São Cristóvão de Lafões, fundado em 1120.
Contudo, são os vestígios de um passado remoto que mais chamam a atenção no concelho, rico em espécimes de arte rupestre e construções pré-históricas; exemplo disso são o Dólmen da Arca e o Dólmen de Antelas (4500 a 3500 a.C.), ambos classificados como monumento nacional, além das ruínas de castros e fortificações defensivas, como o Murado da Várzea, das sepulturas escavadas na rocha de Arcozelo das Maias ou de gravuras rupestres como as da povoação de Destriz.
A gastronomia do concelho, abundante e suculenta, oferece especialidades como a vitela de Lafões, arroz de cabidela, rojões ou cabrito assado no forno.
Na doçaria, são bem conhecidas as deliciosas queijadinhas de Oliveira de Frades, feitas à base de gemas de ovos e açúcar.
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